| 
                   RAFAEL  BALLIVIAN  
                  ( Bolívia ) 
                    
                  BALLIVIÁN ROCHA, Rafael (La Paz, Bolívia, 1898-1963).- Poeta e crítico. Advogado. Professor de literatura,  letras e crítica histórica do Alto Normal dos Professores. Subsecretário do  Ministério da RREE (1928). Presidente da Academia Boliviana de Línguas.  Embaixador da Bolívia no Peru e México. Laureado nos Jogos Florais de 1919 pelo  seu poema 'Retiro Aldeano'. Luis Felipe Vilela, em 1955, observou: "Com  'La senda iluminada' inicia uma etapa de renovação de nossa literatura limitada  a dalliances frívolos e reiterações ruberdanianas. Embora por alguns anos tenha  permanecido em silêncio para a poesia, sua sensibilidade refinada encontrou  outros espaços de cultura para acomodar suas preocupações pessoais". Seu  poema 'A Morte do Carthusiano', antologizado por Díaz Machicao, diz na parte  final:  
                     
                    "Quando  seu corpo sagrado gloriosamente se abrir / a tumba que ele usou para / cavar  para o destino de seu trabalho macabro será mais odorosa. / E talvez nos restos  de um dia dogmático / a unção de sua palavra será ouvida com o coro / seguindo  o mistério de alguma ladainha."  
                       
                      LIVROS 
                    Poesía: La senda iluminada (1924). 
                          Ensayo: Comentarios marginales (1929). 
                          Otros:  Entreactos (1961). 
                            Outros: Entreactos (1961). Árbitro.- Arze, Dicionários  Escritores, 60-61; Diaz, Prosa e Verso: II, 132-46; Vilela, apêndice, 538; E.  Blanco, 200 poetas paceños, 2009, 37 
                             
                            Fonte:  
                            http://elias-blanco.blogspot.com/2010/08/por-elias-blanco-mamani-ballivian-rocha.html  
                    
                  TEXTO EN ESPAÑOL — TEXTO EM PORTUGUÊS 
                    
                  
                  BEDREGAL,  Yolanda.  Antología de la poesía boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.   13,5x19 cm                                  Ex. bibl. Antonio Miranda 
                    
                   
                    LA  MUERTE DEL CARTUJO 
                       
                      Doblóse sobre el libro de las meditaciones 
                    un día de Capítulo, amargo e sugerente; 
                    en rígida expresión su mirada indolente 
                    dejó marcada la hora de las revelaciones. 
   
                    La brisa del convento se pobló de oraciones 
                    por el alma del justo que era como un vidente 
                    que presintió su fin. En su faz refulgente 
                    se advirtieron seráficas las transfiguraciones. 
   
                    Cuando a su cuerpo santo gloriosamente se abra, 
                    será más olorosa la tumba que solía 
                    cavar por el destino de su labor macabra.  
   
                    Y quizás en los rezos de un dogmático día 
                    se escuche con el coro la unción de su palabra 
                    siguiendo el miserere de alguna letanía. 
                    
                  TEXTO EM PORTUGUÊS 
                    Tradução: Antonio Miranda  
                    
                  A MUERTE DO CARTUXO 
                     
                    Dobrou-se  sobre o livro das meditações 
                      um dia de Capítulo, amargo e referente; 
                      em rígida expressão sua mirada indolente 
                      deixou marcada a hora das revelações. 
   
                      A brisa do convento se povoou-se de orações 
                      pela alma do justo que era como um vidente 
                      que pressentiu seu fim. Em sua face refulgente 
                      se advertiram seráficas as transfigurações. 
   
                      Quando ao seu corpo santo gloriosamente se abra, 
                      será mais olorosa a tumba que acontecia 
                      cavar pelo destino de sua ação macabra.  
   
                      E talvez nas rezas de um dogmático dia 
                      se escute com o coro a unção de sua palavra 
                      seguindo o miserere de alguma litania. 
                    
                    
                    
                  * 
                     
                  VEJA e LEIA outros poetas da  BOLÍVIA em nosso Portal:  
                     
                  http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html  
                     
                  Página publicada em setembro de 2022  
                    
                
  |